domingo, 22 de novembro de 2015

Lição 9 – Bênção e Maldição na Família de Noé

SUBSÍDIO PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL.

4º Trimestre/2015

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gênesis 9.20-29

TEXTO ÁUREO: “Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.” (Gn 9.26,27)

INTRODUÇÃO

Quando terminou o dilúvio, Noé e sua família saíram da Arca e foram abençoados por Deus e povoaram novamente a Terra. Todas as nações e povos da terra descendem de Noé e dos seus filhos (Gn 10.32). O capítulo 10 de Gênesis mostra os descendentes dos filhos de Noé.
- Gênesis 10.2-5 alista os descendentes de Jafé, que emigraram para o norte e se estabeleceram nas terras costeiras dos mares negro e Cáspio. Foram os progenitores dos medos, dos gregos e das raças brancas da Europa e da Ásia. Os descendentes de Jafé formaram os povos indo-europeus, ou arianos. Embora não tivessem sobressaído na história antiga, tornaram-se nas raças dominantes do mundo moderno.
- Gênesis 10.21-31 alista os descendentes de Sem, que se estabeleceram na Arábia e nas terras do vale do tigre e do Eufrates, no Oriente Médio. Foram os progenitores dos hebreus, assírios, sírios, elamitas, caldeus e lídios. Foi dentre os descendentes de Sem que Deus escolheu o seu povo, cuja história constitui o tema central das Sagradas Escrituras.
- Gênesis 10.6-20 alista os descendentes de Cam, que se fixaram na Arábia meridional, no Egito meridional, na orla oriental do mar mediterrâneo e na costa setentrional da África. Os descendentes de Cam: Cuxe (etíopes), Mizraim (egípcios), Pute (líbios) e Canaã (cananeus). Os descendentes de Canaã estabeleceram-se num território que se denominou Canaã, território este que posteriormente se tornou a pátria do povo judeu. Eles constituíam a base dos povos que mais relações travaram com os hebreus. Eles estabeleceram-se na África, no litoral mediterrâneo da Arábia e na Mesopotâmia.
Entretanto, a história de Noé e de sua família, após a saída da Arca, não se configurou somente em bênçãos. Após as narrativas que estabeleceram a aliança de Deus com Noé e seus filhos, seguiu-se uma tragédia na família de Noé (Gn 9.20-29). Eis um resumo: (a) Noé se embriagou com o vinho da própria vinha (Gn 9.20,21); (b) embriagado, apareceu nu dentro de sua própria tenda (Gn 9.21); (c) seu filho Cam e seu neto Canaã viram a nudez de seu pai e dele zombaram (Gn 9.22); (d) Sem e Jafé ao tomarem conhecimento do fato, cobrem seu pai, sem contemplar-lhe a nudez (Gn 9:23); (e) Noé ao acordar profetiza bênçãos e maldições sobre os seus três filhos baseado nos atos anteriores (Gn 9:24-27).

I. A VINHA DE NOÉ

Além de um excelente marceneiro, Noé era lavrador. Ele planta uma vinha (Gn 9.20) - “E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha”. Esta é a primeira vez que a produção de vinho é aludida na Bíblia. Juntamente com a vinha, o patriarca constrói uma adega. E, com a ciência que trouxera da primeira civilização, põe-se a vinificar suas uvas. Desenvolvendo a enologia, produz a primeira safra de vinho da nova civilização. Mas essa sua nova atividade trar-lhe-ia constrangimento e desintegração espiritual ao lar.

1. A destemperança do patriarca. “E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda” (Gn 9.21). 
É a primeira vez que a bebida alcoólica é falada na Bíblia e é coisa ruim, e continua sendo ruim na Bíblia toda. Noé, o grande herói da fé, caiu no pecado de embriaguez em seu próprio lar; ficou nu dentro de sua tenda. Este ato foi um mau exemplo para sua família; trouxe desgraças para um dos seus netos. Isto nos alerta que os longos anos de fidelidade não garantem que o homem seja imune a tentações novas.
Noé pode ter sido inocente, não conhecendo o efeito que a fermentação causa no suco de uva nem o efeito que o vinho fermentado exerce no cérebro humano. Isto, porém, não impediu que a vergonha entrasse no círculo familiar. Perdendo os sentidos, Noé tirou a roupa e se deitou nu. A nudez era detestada pelos primitivos povos semíticos, sobretudo pelos hebreus que a associavam com a libertinagem sexual (cf. Lv 18.5-19; 20.17-21).
Embora todas as pessoas ímpias tivessem morrido, a possibilidade do mal ainda existia nos corações de Noé e sua família. Isto nos mostra uma grande lição: até mesmo as pessoas fiéis estão sujeitas ao pecado e sua má influência afeta suas famílias. E mais: (a) A bebida alcoólica é para ser evitada, porque só se inclina para o pecado; (b) Satanás sempre está pronto para aproveitar a oportunidade de causar um homem justo cair; (c) O vinho é a corrupção da natureza da uva, da mesma maneira a bebida alcoólica corrompe uma nação moral e espiritualmente; (d) A única maneira certa de não ficar bêbado é não tomar o primeiro gole; (e) A bebida alcoólica só dá vergonha e desgraça para a pessoa e a família; (f) A bebida alcoólica tira a inibição da pessoa deixando-a fazer muita coisa que normalmente não fazia.

2. A irreverência de Cam. “Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos” (Gn 9.22).
Ao deparar-se com o pai desnudo na tenda, Cam não se conteve. Saiu a contar a todos o que presenciara. Chamou a atenção de Sem, Jafé, das cunhadas, filhos e sobrinhos. Ele fez questão que todos vissem o homem mais piedoso da Terra numa situação acabrunhante e vergonhosa. Já imaginou se todos tivessem afluído à porta da tenda do velho patriarca para ver-lhe o opróbrio? Num único momento a humanidade teria se desencaminhado e, por certo, haveria de tornar-se pior do que a geração pré-diluviana.
Parece que Cam e seus dois irmãos foram alertados sobre a condição de Noé a fim de que todos os três ficassem do lado de fora da tenda “...fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos”. Enquanto Sem e Jafé se recusaram a entrar na tenda, Cam não teve reservas para entrar. Este viu a nudez de seu pai e nada fez para preservar a dignidade; ele não cuidou para que Noé fosse devidamente coberto, mas irreverentemente desdenhou a seus irmãos a condição de Noé. Foi uma atitude desrespeitosa e aviltante, não muito diferente dos habitantes de sua geração antediluviana. Mais tarde, esse tipo de atitude foi arrolado como falta grave pela Lei de Moisés (Lv 18.7).
Qualquer que tenha sido a falta de Noé, ele estava dentro de sua própria tenda, em privacidade (Gn 9.21). Essa era a maneira que Sem e Jafé queriam. Todavia, Cam entrou, violando o princípio da privacidade. Como bem diz o pr. Claudionor de Andrade, quem ama não é indecente, mas discreto, lhano, gentil. Se assim devemos portar-nos em relação aos estranhos, o que não faremos concernente aos nossos pais? O filho mais novo de Noé não se importava com tais questões. Imbuído ainda do espírito da geração que perecera no Dilúvio, estava sempre disposto a caçoar e irreverenciar a todos, inclusive o próprio pai. Levando-se em conta que Noé representava a Deus naquele momento, a irreverência de Cam avultava-se como gravíssima blasfêmia. Ele poderia ter sido punido com a morte.
A Palavra de Deus coloca a irreverência no mesmo patamar dos pecados grandes e temíveis. Afirma Paulo que a Lei foi promulgada inclusive para castigar os irreverentes (1Tm 1.9). O mesmo apóstolo deixa claro que, nos últimos dias, a falta de respeito surgirá como um dos mais fortes sinais da chegada da apostasia final.

3. O respeitoso gesto de Sem e Jafé. “Então, tomaram Sem e Jafé uma capa, puseram-na sobre ambos os seus ombros e, indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai; e os seus rostos eram virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai” (Gn 9.23).
Sem e Jafé entraram na tenda, discretamente, de costas, e cobriram Noé. Eles agiram amorosa e nobremente. Eles agiram assim porque sabiam que ver a nudez de seu pai era um ato de profunda irreverência e desrespeito. “Não entreguemos o faltoso ao vitupério. Se agirmos com amor, poderemos recuperá-lo plenamente” (Tg 5.20). Doutra forma, perderemos almas mui preciosas aos olhos de Deus. Lembremo-nos da recomendação de nosso Senhor, de buscar a reconciliação” (Mt 18.15-18).
O procedimento de Sem e Jafé, ao usarem a capa para não ver seu pai, parece meio radical numa sociedade sexualmente permissiva, principalmente num mundo relativista e liberal em que vivemos. Os programas de televisão (em todos os canais), bem como a internet, nos têm insensibilizado à nudez ou grosseria sensual. Acho que os habitantes de Sodoma e Gomorra teriam vergonha de conviver com os habitantes do século XXI.

II. O JUÍZO DE NOÉ SOBRE A IRREVERÊNCIA DE CAM

Passada a embriaguez, Noé toma conhecimento do feito perverso de seu filho Cam e pronuncia uma palavra de juízo sobre ele, principalmente sobre seu neto Canaã.

1. A maldição de Canaã.  “Maldito seja Canaã...” (Gn 9:25). Por que Noé amaldiçoou Canaã e não Cam?
- É possível que a inclinação perversa de Cam fosse ainda mais acentuada em Canaã. Nesse caso, a maldição era uma profecia sobre o comportamento imoral de Canaã e a punição apropriada.
- Outra explicação é que o próprio Canaã pode ter cometido alguma vulgaridade contra seu avô, fato que Noé só tenha ficado sabendo mais tarde. Noé “soube o que lhe fizera o filho mais moço”. Talvez o versículo 24 se refira ao ”neto mais moço”, Canaã, e não ao “filho mais moço”, Cam. Na Bíblia, o termo “filho” com frequência significa “neto” ou outro descendente. Nesse episódio, Canaã não foi amaldiçoado por causa do pecado de seu pai, mas por causa de seu próprio pecado.
- Outra possibilidade é que a graça de Deus só tenha permitido a Noé amaldiçoar uma pequena parte dos descentes de Cam, e não o que poderia ser um terço da raça humana.
Devemos notar que, embora Cam tivesse outros filhos além de Canaã (Cuxe, Mizraim e Pute – Gn 10.6), a maldição foi especificamente para Canaã e seus descendentes, isto é, os cananeus da Palestina, e não para Mizraim, Cuxe e Pute, que provavelmente se tornaram os ancestrais dos egípcios, etíopes e dos povos negros da África, respectivamente. O cumprimento dessa maldição fez-se à época da vitória de Josué (1400 a.C.) e também na conquista da Fenícia e dos demais povos cananeus pelos persas. Os descendentes de Canaã radicaram-se na Palestina e na Fenícia (cf. Gn 10.15-19).
Canaã foi amaldiçoado a servir Sem e Jafé (Gn 9.25-27). A servidão dos cananeus aos israelitas pode ser observada em Josué 9.23 e Juízes 1:28. Esses textos têm sido utilizados para defender a escravidão da raça negra, mas não há absolutamente nenhum apoio para tal alegação. Não há evidências de que o povo cananeu fosse negro. Canaã foi ancestral do povo cananeu que morava na terra prometida antes da chegada de Israel. Os canaanitas foram totalmente extintos segundo a posição de vários biblistas e historiadores.

2. A bênção de Sem e Jafé. “E disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo” (Gn 9.26).
Isto implica que o Senhor seria o Deus dos semitas. Cumpriu-se notavelmente no povo hebreu, uma raça semita. Deus abençoou Sem (e a sua descendência) como o povo que ia ser honrado com o serviço do Deus vivo: Tabernáculo, Templo, revelação divina (Velho Testamento e a maior parte do Novo), as primeiras igrejas e o Messias vieram através dele.
“Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo” (Gn 9.27). Jafé foi abençoado com possessão territorial. Ele (e a sua descendência) recebeu a bênção de poder segurar e habitar nas maiores e melhores partes do mundo. São os descendentes de Jafé que têm dominado e controlado o mundo daqueles dias até hoje. Este povo tenta fazer paz com Sem(“habite nas tendas de Sem”) e participa nas bênçãos de Sem (foi enxertado em lugar de Sem – Rm 11.17-19).
Também que Cam ia ser o servo de Jafé. Além de Canaã receber a sua sentença imprecatória, esta foi reforçada em cada bênção pronunciada a seus irmãos. Os cananitas seriam escravos tanto dos semitas (o povo hebreu) quanto dos jafetitas (povos indo-europeus).

III. CUMPRE-SE A MALDIÇÃO DE CANAÃ

1. Canaã perde a sua herança. O pecado de Cam trouxe reflexos devastadores para os seus descendentes, principalmente aos descendentes de seu filho Canaã, que historicamente se tornaram um povo marcado por moralidades sórdidas, como os habitantes de Sodoma e Gomorra, que, também, eram descendentes de Canaã (Gn 10.19). Os descendentes de Canaã não demonstravam nenhum temor ao Deus de Noé; o principal deus deles era o ídolo Baal. A adoração dos cananeus a esse ídolo desceu às mais baixas profundezas da degradação moral. 
Tendo em vista a degradação moral e espiritual dos cananeus, sua destruição tornara-se inevitável. Antes de a nação de Israel entrar na terra prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali: deviam ser totalmente destruídos. Esta não foi uma pratica de imperialismo ou agressão, mas um ato de juízo divino. 
“E falou o SENHOR a Moisés, nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã, lançareis fora todos os moradores da terra diante de vós e destruireis todas as suas figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição e desfareis todos os seus altos; e tomareis a terra em possessão e nela habitareis; porquanto vos tenho dado esta terra, para possuí-la” (Nm 33.50-53). 
“Das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destrui-la-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu Deus, para que vos não ensinem a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o SENHOR, vosso Deus” (Dt 20.16-18). 
O Senhor repetiu essa ordem depois dos israelitas atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em várias ocasiões, o livro de Josué declara que a destruição das cidades e dos cananeus pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor (Js 6.2; 8.1,2; 10.8).
O povo de Deus da Nova Aliança, frequentemente argumenta sobre até que ponto essa destruição em massa do povo cananeu é corrente com outras partes da Bíblia como revelação divina, que tratam do amor, justiça de Deus e do seu repúdio à iniquidade. Porém, é bom ressaltar que Deus aniquilou os moradores de Canaã porque eles se entregaram totalmente à depravação moral. A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria, prostituição cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos seus deuses e espiritismo (cf. Dt 12.31;18.9-13; ver Js 23.12). 
A destruição total dos cananeus era necessária para salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos cananeus. Deus sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir, o povo de Israel se desviaria para sempre do Senhor seu Deus (cf. Dt 20.18).
A destruição daquela geração de cananeus demonstra um princípio básico de julgamento divino:
Quando o pecado de um povo alcança sua medida máxima, a misericórdia de Deus cede lugar ao juízo (cf. Gn 11.20). Deus já aplicara esse mesmo princípio, quando do dilúvio (Gn 6.5,11,12) e da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra (Gn 18.20-33; 19.24-25).
Tipifica e prenuncia o juízo final de Deus sobre os ímpios, no fim dos tempos. O segundo e verdadeiro Josué da parte de Deus, a saber, Jesus Cristo, voltará em justiça, a fim de julgar todos os ímpios (Ap 19.11-21). Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus. Deus abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na Terra o seu reino de justiça (Ap 18.20,21; 20.4-10; 21.1-4).

2. A bênção de Sem na pessoa de Israel. Gênesis 10.21 a 32 apresenta uma relação de nações oriundas de Sem. A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes. E os árabes são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus. Concentrando o relato apenas no ramo que deu origem aos judeus a partir de Héber, temos que: a civilização Cananéia era tão corrupta que coexistir com eles seria uma grave ameaça à sobrevivência e ao bem-estar da nação dos hebreus. Israel é o instrumento do julgamento de Deus contra aqueles que se recusaram a honrá-lo.


3. Jafé participa da bênção de Sem. E, pela fé em Cristo, habitamos nas tendas de Sem (Gn 9.27). A profecia de Noé cumpriu-se rigorosamente. Os povos descendentes de Jafé foram os povos que conquistaram a Europa e a Ásia, tendo de fato uma “largueza de terras”. Esses povos tornaram-se os ancestrais de grandes nações como: Rússia, Lituânia, Polônia, Alemanha, Grécia, Roma, França, Ilhas Britânicas etc… Sobre a bênção de Jafé: Alguns entendem estas palavras como se referindo totalmente a Jafé, com a finalidade de denotar, em primeiro lugar: A sua prosperidade exterior, que a sua semente seria tão numerosa e tão vitoriosa que eles deveriam ser senhores das tendas de Sem, o que foi cumprido quando o povo judeu, a raça mais iminente de Sem, foi tributário primeiro dos gregos e depois dos romanos, ambos da semente de Jafé. Observe que a prosperidade externa não é uma marca infalível da verdadeira igreja. As tendas de Sem nem sempre são as tendas do conquistador. Ou, em segundo lugar, isto denota a conversão dos gentios, e a entrada deles na Igreja. E então deveríamos entender que Deus persuadiria Jafé (porque este é o significado da palavra), e então, sendo assim persuadido, ele habitaria nas tendas de Sem, isto é, judeus e gentios seriam reunidos no aprisco do Evangelho.

CONCLUSÃO

As falhas de Noé e de Cam nos advertem que, embora vivamos num lar aparentemente perfeito, a raiz do pecado está plantada profundamente em cada pessoa individualmente. A causa de nossos fracassos está em nós mesmos.

REFERÊNCIAS:
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
Bíblia de Estudo Palavra Chave. Rio de Janeiro: CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
BOYER, Orlando. PEQUENA ENCICLOPÉDIA BÍBLICA. Estados Unidos da América: Editora Vida, 1998.
Hamilton, Victor P. Manuel do Pentateuco.  Rio de Janeiro: CPAD.
http://luloure.blogspot.com.br/
Merrill, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
Waltke, Bruce K. Gênesis. Editora Cultura Cristã.



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