sábado, 24 de dezembro de 2011

O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE. Subsídio para Lição Bíblica - 1ª Trimetre/2012


O estudo sobre a Teologia da Prosperidade através das Lições Bíblicas chegou numa boa hora. Alguns televangelistas no Brasil, que outrora eram combatentes de tal heresia, hoje, para espanto de muitos propagam e defendem abertamente (ou sorrateiramente) os seus princípios.


Na condição de movimento doutrinário, a Teologia da Prosperidade se desenvolveu  após os anos 70, encontrando espaço nos grupos evangélicos pentecostais. Sobre isto comenta Pieratt

[...] o pentecostalismo não foi o pai desse novo evangelho, embora talvez possa ser chamado de padrasto, por causa da forma como o abraçou e seguiu seus ensinos. Então, a primeira pergunta que se levanta é por que as denominações pentecostais têm sido mais abertas a esse ensino do que qualquer outro grupo protestante. A resposta parece estar na tendência que elas têm de aceitar dons de profecia e profetas dos dias atuais que afirmam exercer esses dons. Por causa da abertura para visões, revelações e orientações espirituais contínuas fora da Bíblia, cria-se um espaço para a entrada das afirmações do evangelho da prosperidade.
[1]

Uma afirmação muito interessante neste enunciado de Pieratt é o fato de que o evangelho da prosperidade não se sustenta na autoridade das Santas Escrituras, mas, na autoridade dos “profetas” da atualidade (ou dos carismas). O motivo disto é a sua fraca sustentação à luz de uma análise exegética e hermenêutica séria e ortodoxa, baseada numa interpretação histórico-gramatical da Bíblia.

Observe o que escreveu Hagin

O próprio Senhor me ensinou sobre a prosperidade [...] recebi isso diretamente do céu.” (in How God Taugh Me About Prosperith, 1991 apud ANKERBERG e WELDON, 1996, p. 32). Em Solving the Mystery of the Miracle Money (Resolvendo o Mistério do Dinheiro Milagroso), Robert Tilton afirma que: “As palavras deste livro não são minhas; são palavras do [...] Espírito Santos [...].[2]

Em qualquer época, toda reivindicação de autoridade profética, ou de veracidade da profecia, esteve relacionado à revelação de Deus em seus escritos inspirados.

Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis. (Dt 13.1-4, ARA)

Um texto muito utilizado para fortalecer a autoridade do “profeta” em detrimento das Escrituras é 2 Crônicas 20.20

E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.

Observe que primeiro se deve crer em Deus. Crer no profeta e prosperar está condicionado ao fato do profeta estar em obediência à palavra de Deus. Um profeta herege é um profeta destituído de autoridade espiritual, pois esta depende da submissão ao Pai.

Profecia e teologia devem caminhar de mãos dadas, sendo toda profecia passiva de julgamento (1 Co 14.29) pela teologia (interpretação e sistematização dos mandamentos). A voz de Deus nos mandamentos (texto inspirado), não pode destoar da voz de Deus na profecia (carisma inspirado). Desta forma, teologia e profecia se complementam, em vez de serem entendidas como manifestações antagônicas.

Outro fato digno de nota foi que a doutrina da prosperidade em sua origem, esteve intimamente relacionada à expansão do televangelismo norte-americano.

Foi o televangelista Oral Roberts quem criou a noção de "Vida Abundante" e deu início à pregação da doutrina da prosperidade, prometendo retorno financeiro sete vezes maior do que o valor ofertado. Roberts passou a dar maior ênfase a tal mensagem a partir de 1954, quando, ao ingressar na TV, suas despesas aumentaram consideravelmente. [...] Nos anos 70, essa doutrina ganharia maior projeção por meio do ministério de Kenneth e Gloria Copeland, que a radicalizaram prometendo retorno centuplicado dos dízimos e ofertas. [...] A origem das doutrinas sobre prosperidade manteve íntima conexão com a expansão do televangelismo norte-americano . [...] em função do aumento da competição entre os televangelistas, o tempo na TV tornou-se mais caro para eles. O custo dos programas subiu mais que a audiência. Pressionados pelas despesas crescentes de seus projetos, que foram se tornando cada vez mais ambiciosos, os televangelistas refinaram as formas de levantar fundos, integrando os apelos financeiros à teologia [...]. Não é à toa que a Teologia da Prosperidade ingressou no Brasil e se espraiou em diversos segmentos evangélicos por meio dos neopentecostais, justamente os mais ativos difusores do televangelismo entre nós.
[3]

No Brasil, após encontrar bastante espaço em alguns segmentos do neopentecostalismo, a Teologia da Prosperidade achou guarida no pentecostalismo clássico, mais especificamente nas Assembleias de Deus, ultimamente travestida de “Vitória Financeira”, tendo como fundamento teórico as anotações do pastor  Morris Cerullo na Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira (refutadas em meu livro Uma Igreja com Saúde), amplamente divulgada e recomendada pelo pastor assembleiano Silas Malafaia em seu programa de televisão, através de campanhas de “semeaduras” financeiras elitizadas, prometendo ganhos financeiros e materiais aos “semeadores”, repetindo desta maneira os mesmos lamentáveis fatos ocorridos entre os televangelistas americanos.

A prosperidade é uma verdade bíblica (Gn 39.23; Js 1.8; 2 Cr 20.20; 26.5; Sl 1.1-3; 122.6; 2 Co 9.10-11 ss), mas a Teologia da Prosperidade (ou da Vitória Financeira) é uma heresia perniciosa e oportunista. Com  sua ênfase demasiada nas riquezas, suas exegese deturpada, seus métodos de levantamento de fundos agressivos e seus falsos profetas, a Teologia da Prosperidade não passa de uma corrupção doutrinária absurda, que deve ser veementemente combatida e repudiada no meio cristão.

Para finalizar, reproduzo abaixo o texto de um post que publiquei aqui no blog, intitulado “Nem Teologia da Prosperidade, nem Teologia da Miserabilidade”.

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. (2 Co 9.6-11).

Tão nociva quanto a Teologia da Prosperidade (ou da Vitória Financeira), defendida pelos televangelistas aproveitadores da ingenuidade alheia, que apelam para a autoridade de falsos profetas importados, é também a Teologia da Miserabilidade.

Enquanto a Teologia da Prosperidade apela para o "dar tudo", a Teologia da Miserabilidade retém tudo.

O texto bíblico citado acima nos oferece uma base sólida e clara para a prática da contribuição financeira na igreja.

Em primeiro lugar, o apóstolo Paulo nos exorta a semear com abundância. Obviamente, tal abundância é proporcional à realidade financeira de cada um. Dessa forma, para alguns R$ 100,00 será uma oferta abundante, enquanto que para outros, o valor abundante será R$ 100.000,00.

Em segundo lugar, a contribuição é baseada numa decisão subjetiva e livre por parte do ofertante. Ninguém lhe propõe, nem estabelece valores ou quantidade. Não há desafios, não há apelações, não há manipulações, não há coações.

Em terceiro lugar, o ato livre e consciente de contribuir deve ser motivado pelo sentimento certo. É a alegria que norteia a liberalidade do ofertante. Nada de culpas, nada de tristezas, nada de medos, nada de barganhas.

Em quarto lugar, o propósito da abundância, da suficiência, da multiplicação e do enriquecimento precisa estar bem compreendido e definido pelo ofertante. Prosperamos para superabundarmos em toda a boa obra. Somos enriquecidos para toda beneficência.

Entendendo dessa forma os princípios norteadores da contribuição financeira à luz do Novo Testamento, abominaremos a Teologia da Prosperidade (ou da Vitória Financeira), rejeitaremos igualmente a Teologia da Miserabilidade e vivenciaremos a Teologia da Generosidade para a glória de Deus.


[1] Pieratt, 1993, p. 21.
[2] Apud, ibid., p. 33.
[3] Mariano, 1999, p. 152.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

Pieratt, Alan B. O evangelho da prosperidade: análise e resposta. São Paulo: Vida Nova, 1993.

FONTE: http://www.altairgermano.net/2011/12/o-surgimento-da-teologia-da.html


FELIZ NATAL EM DIVERSAS LÍNGUAS

Alemanha: Fröhliche Weihnachten 
Arábia: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah
Argentina: Feliz Navidad
Armênia: Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Bélgica: Zalige Kertfeest
Brasil: Feliz Natal
Bulgária: Tchestito Rojdestvo Hristovo,
Tchestita Koleda
Catalão: Bon Nadal
China: (1.2) (Cantonese) Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun
Croácia: Sretan Bozic
1. Sheng Tan Kuai Loh (mandarín)
2. Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun (cantonés)
Coréia: Sung Tan Chuk Ha
Croácia: Sretan Bozic
Dinamarca: Glaedelig Jul
Eslováquia: Sretan Bozic ou Vesele vianoce
Eslovênia: Srecen Bozic 
Finlândia: Hauskaa Joulua
França: Joyeux Noel
Grécia: Kala Christouyenna!
Hispanoamérica: Felices Pascuas, Feliz Navidad
Estados Unidos da América: Merry Christma
Galego (na Galicia): Bo Nada
Grécia: Eftihismena Christougenna
Hebraico: Mo'adim Lesimkha 
Holanda: Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!
Hungria: Kellemes Karacsonyi unnepeket
Indonésia: Selamat Hari Natal
Inglaterra: Marry Christmas
Irlanda: Nodlig mhaith chugnat
Itália: Buon Natale
Iraque: dah Saidan Wa Sanah Jadidah
Iugoslávia: Cestitamo Bozic
Latim: Natale hilare et Annum Faustum
Lituânia: Linksmu Kaledu
Macedônia: Sreken Bozhik
Nova Zelândia em Maorí: Meri Kirihimete
México: Feliz Navidad
Noruega: Gledelig Jul
Papua Nova Guiné: Bikpela hamamas blong dispela Krismas na Nupela yia i go long yu
País de Gales: Nadolig Llawen
Polônia: Boze Narodzenie
Portugal: Boas Festas
Romênia: Sarbatori vesele
Rússia: Hristos Razdajetsja
Sérvia: Hristos se rodi
Suécia: God Jul
Tailândia: Sawadee Pee mai
Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun
Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym
Vietnã: Chung Mung Giang Sinh

“A ARMADURA DE DEUS.” EFÉSIOS 6.14-17

“Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.”

(EFÉSIOS 6.14-17).

A designação das armas — vv. 14-17

Notemos que Paulo inspirou-se nas armas militares de seu tempo, mui especialmente nas armas romanas. E claro que essas armas são uma figura das armas espirituais. São armas cujas peças formam um "todo" e envolvem "o corpo total".

a) Armas defensivas para o corpo — "o cinto da verdade" e a "couraça da justiça" (v.14).

b) Para os pés — "calçados... na preparação do evangelho" (v. 15).

c) Para as mãos — "o escudo da fé" (v. 16).

d) Para a cabeça — "o capacete da salvação" (v. 17).

e) Para a boca — "a espada do Espírito" (v. 17).

1. O cinto da verdade — v. 14

O texto literal é "cingidos com a verdade". O cinto é a peça que cinge, isto é, que segura ou prende as roupas à cintura. Significa que todas as roupagens espirituais que usamos devem estar com a verdade. Usava-se no armamento romano um cinto para prender a couraça e o resto da roupa. Esse cinto vinha cheio de pedras semipreciosas e era usado com muito orgulho pelo soldado. A finalidade do cinto era prender os pontos dos vestidos, deixando livres as pernas do soldado, que assim podia se movimentar.

2. A couraça da justiça — v. 14

A principal finalidade da couraça é defender, isto é, proteger o peito. A justiça deve permear a vida e os atos do lutador cristão. A justiça aqui se une com a verdade, e elas podem ser notadas frontalmente pelos inimigos (Is 59.17; 1 Ts 5.8). A "couraça" protege das setas mortais do inimigo. Na nossa luta espiritual, a "justiça e a verdade" andam de mãos dadas.

3. Calçados... na preparação do evangelho — v. 15

"... e calçados os pés na preparação do evangelho da paz". Os calçados são importantes para os pés do lutador na guerra. Nos tempos romanos, em que Paulo se inspirou para fazer a analogia das armas, o soldado usava um tipo de sandália com cravos nas solas que ajudavam o soldado a não deslizar, dando-lhe segurança. Portanto, a significação da expressão paulina para "calçados na preparação do evangelho da paz" tem a ver com a segurança da mensagem que pregamos. O Evangelho é poder — dunamis, no grego — contra as forças do mal.

A palavra "preparação" tem o sentido de prontidão. Os calçados deviam oferecer segurança e capacidade de prontidão em momentos inesperados, isto é, prontidão sem riscos de quedas ou deslizamentos. Outro termo que se destaca no versículo é "evangelho", que significa boa novas, boas notícias ou mensagem. O soldado calçado com o Evangelho exerce também o papel de mensageiro. Nessa batalha espiritual, nossos inimigos quererão arrancar nossos calçados para que não levemos a vitória do Evangelho da paz ao mundo perdido.

4. Escudo da fé v. 16

"... tomando sobretudo o escudo da fé". O escudo é a arma defensiva contra os ataques diretos do inimigo. O soldado prendia o escudo num dos braços. Esse escudo tinha a forma de um prato gigante, que servia para proteger todo o corpo. A fé diz respeito à nossa confiança e crença doutrinária. Um soldado cristão sem escudo é soldado vulnerável aos ataques satânicos. O conhecimento da Palavra de Deus forma o "corpo da fé", ou seja, o escudo da fé que protege o crente contra as heresias e mentiras satânicas.

"... com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno". Que são esses dardos inflamados? Eram estopas embebidas em alguma substância inflamável, que eram acesas e lançadas em flechas contra o adversário. Havia naquele tempo escudos muito frágeis, feitos de madeira. Os inimigos lançavam esses "dardos inflamados" para queimar o escudo e tornar vulnerável o corpo do soldado para ser atingido. No sentido espiritual, o diabo lança suas flechas com dardos inflamados de carnalidade e maldade para enfraquecer o crente, mas nosso escudo deve ser o "escudo da fé", que impede a destruição com fogo.

Nossa fé deve ser a força incontestável que derrota o diabo. A fé aqui tem um sentido transcendental, não natural. A confiança em Deus deteriora DS poderes malignos.

5. O capacete da salvação v. 17

"Tomai também o capacete da salvação". No grego, a palavra 'capacete’ é perikephalaia. O capacete servia para proteger a cabeça. Nos tempos antigos, os capacetes eram feitos com figuras decoradas de animais ou carrancas para intimidar o adversário ou para representar o usuário do capacete. O apóstolo usou a figura do capacete para representar a salvação. A cabeça é a parte mais vulnerável do corpo, por isso o lutador a protegia com um capacete. As figuras representativas usadas no capacete tinham o objetivo de mostrar a força e a inteligência do lutador. O crente, por sua vez, toma posse do "capacete" da salvação, que é a segurança máxima de sua vida, pois se a cabeça for atingida, ele corre o risco de perder a salvação.

6. A espada do Espírito — v. 17

"... e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus". Havia dois tipos de espada usadas numa batalha. Uma era feita de várias formas e tamanhos, normalmente de bronze.

No grego, esse tipo de espada chamava-se ziphos. O bronze pode representar a presença do Espírito Santo na vida do crente. O outro tipo, no grego machaira, era um pouco mais curta que a ziphos e era usada pelos gladiadores. Quanto à dimensão da espada, o texto não se preocupa; preocupa-se antes com o seu manuseio. A espada era arma de ataque. O texto diz que a "espada do Espírito é a Palavra de Deus". A Palavra das Escrituras é a espada do Espírito contra o erro, contra a mentira e a presunção. Só essa espada pode vencer o diabo e o pecado. É uma arma ofensiva. A Palavra pregada ou ensinada com autoridade é a espada do Espírito em ação. A nossa própria palavra é frágil, mas a Palavra de Deus é poderosa. G.

H. Lacy, em seu Comentário da Carta aos Efésios, diz: "Os grandes triunfos dos evangelistas se devem ao fato de fazerem muito uso da Palavra de Deus em suas pregações.

Os que pregam filosofia ou sutilezas da lógica moderna podem convencer o intelecto, mas não movem o coração". Portanto, é a Palavra de Deus a maior arma de defesa e ataque que o crente tem à sua disposição: (Hb 4.12; 2 Pe 1.21). A espada de dois fios corta em dois sentidos. De um lado ela convence e converte; do outro, condena (SI 45.3,5). É uma espada que sai da boca de Cristo (Ap 1.16; 19.15). Com a espada nas mãos dos santos (Sl 149.6), o mundo será convencido do Evangelho pelo poder da Palavra de Deus — "a espada do Espírito" (2 Tm 3.16; Hb 3.7; 1 Pe 1.11).


REFERÊNCIA: CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios. 3ª ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1999.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PIADA DE MAU GOSTO SOBRE A BÍBLIA GERA ABAIXO ASSINADO CONTRA JÔ SOARES - Entrevistados do programa também são alvos de documento que exige retratação


No último dia 17 de novembro, os cantores Tom Zé e Moraes Moreira foram entrevistados do Programa do Jô. Durante a fala, os dois revelaram que os integrantes do Grupo Novo Baianos, faziam cigarros de maconha com as folhas da Bíblia Sagrada. A piada de mau gosto gerou polêmica e indignação por parte de cristãos e evangélicos, já que soou como desrespeito ao livro sagrado. Para completar, o apresentador Jô Soares brinca dizendo que "A Bíblia tem mil e uma utilidades". Embora arrancando risos de parte da plateia, percebe-se certo constrangimento por parte de alguns presentes no auditório. O cantor Tom Zé afirmou também durante a entrevista que é leitor inveterado da Bíblia e que a divulga entre os amigos. A situação toda levou o Pastor Renê de Araújo Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração, a elaborar um abaixo-assinado com milhares de assinaturas exigindo retratação de Jô Soares e dos entrevistados do dia. Pelo menos 13 mil pessoas já assinaram o documento com os seguintes termos: 

"Nós, abaixo-assinados, repudiamos as declarações apresentadas no Programa do Jô, veiculado no dia 17 de Novembro de 2011, sobre o fato de fumar maconha com as páginas da Bíblia. A Bíblia é o Livro Sagrado da Nação Brasileira para todos os cristãos. Reivindicamos a retratação dos senhores Jô Soares, Moraes Moreira, Tom Zé e Henrique Dantas que zombaram da situação e menosprezaram o valor inenarrável da Bíblia Sagrada. Este é um ato que deve ser compartilhado por todos os que temem a Deus e zelam pela Sua Palavra".

Veja o vídeo com o trecho da entrevista em que Jô Soares faz piada com a Bíblia:






FONTE: http://prjesielfreitas.blogspot.com

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

COMO ENCONTRAR A PESSOA IDEAL PARA MIM? (continuação)...



4º É PROCURAR:

“Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR.” (Provérbios 18.22).

É evidente que nós não podemos ficar de braços cruzados, precisamos agir. Pois Deus nos dá capacidade para isso, entretanto, é bom lembrar não devemos procurar com os olhos carnais dando mais importância a beleza exterior que alimenta os nossos caprichos ou desejos desordenados (a concupiscência – “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” 1 João 2.15-17 grifo meu) essa procura deve ser cautelosa e para leia abaixo alguns cuidados a serem tomados:

Não devemos procurar entre os infiéis – “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6.14 grifo meu).

Não devemos ficar de braços cruzados, todavia, não podemos ir além dos nossos limites – “Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.” (Provérbios 22.28).


Não devemos pedir a moça em namoro antes de observamos e ter certeza que é isso que queremos para não ficamos confundido e indeciso – “Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios. E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões.” (Provérbios 7.21,22).

OBS: Existem alguns que falam que não devemos namorar com moças ou rapazes de outra igreja, alegando o seguinte: “Não se deve procurar em outra linhagem (ou outra igreja)” eles se baseiam em Gênesis 24.37,38 que diz: “E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito; Irás, porém, à casa de meu pai, e à minha família, e tomarás mulher para meu filho.

Mas se observamos o versículo acima não tem nada a ver com o que eles defendem, e vale lembrar que a Bíblia é contra o jugo desigual, Mas o que vem a ser o jugo desigual? Observe o que diz 2 Coríntios 6.14: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (grifo meu).  

Com quem? 

Com os infiéis, se referindo assim aos incrédulos e não as pessoas de outra igreja.

Qual o meu conselho para quem quer namorar com uma moça ou rapaz de outra igreja?
 
Você pode até noivar com ele ou ela, porém é bom lembrar que antes de casarem devem decidir onde vão ficar se na denominação dele ou na denominação dela, tudo é questão de logica.

QUE DEUS POSSA TE GUIAR EM SUAS ESCOLHAS.

CONTINUAREMOS NA PRÓXIMA POSTAGEM.

ATÉ BREVE!
 
DEUS ABENÇOE A TODOS 1000 VEZES MAIS!