domingo, 24 de setembro de 2023

RECEITA DE BOLO DE CENOURA

 Segue abaixo uma receita básica de bolo de cenoura deliciosa:

Ingredientes:

Para o bolo:

3 cenouras médias (cerca de 300g), descascadas e picadas

3 ovos

1 xícara de óleo vegetal

2 xícaras de açúcar

2 xícaras de farinha de trigo

1 colher de sopa de fermento em pó

1 colher de chá de essência de baunilha (opcional)

Uma pitada de sal

Para cobertura:

4 colheres de sopa de chocolate em pó ou cacau em pó

4 colheres de sopa de açúcar

2 colheres de sopa de manteiga

4 colheres de sopa de leite

Instruções:

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte uma forma de bolo (aproximadamente 22 cm de diâmetro) com manteiga e polvilhe com farinha de trigo ou utilize papel-manteiga para forrar o fundo da forma.

Em um liquidificador, coloque as cenouras picadas, os ovos, o óleo e a essência de baunilha (se estiver usando). Bata até obter uma mistura homogênea.

Em uma tigela grande, misture o açúcar, a farinha de trigo, o fermento em pó e uma pitada de sal.

Coloque a mistura líquida do liquidificador na tigela com os ingredientes secos e a mistura até que todos os ingredientes estejam bem combinados.

Deite a massa na forma preparada e leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 35-40 minutos, ou até que um palito inserido no centro do bolo saia limpo.

Enquanto o bolo está assando, prepare uma cobertura: Em uma panela, derreta a manteiga em fogo baixo. Adicione o chocolate em pó ou o cacau em pó, o açúcar e o leite. Mexa constantemente até obter uma calda aquosa. Retire do fogo e reserve.

Quando o bolo estiver pronto, retire-o do forno e espere esfriar um pouco na forma antes de desenformar.

Desenforme o bolo em um prato de servir e, em seguida, despeje a cobertura de chocolate por cima.

Deixe o bolo esfriar completamente antes de cortar e servir. Aproveite o seu delicioso bolo de cenoura!

Este bolo de cenoura é uma sobremesa clássica que muitas pessoas adoram. Você também pode decorá-lo com pedaços de cenoura ralada ou nozes picadas, se desejar. Bom apetite!

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Estudo Bíblico sobre O Salmo 23

 O Salmo 23 é um dos salmos mais conhecidos e amados da Bíblia. Ele é atribuído ao rei Davi e oferece uma mensagem de conforto, confiança e segurança nas exceções de Deus. Vamos realizar um estudo bíblico sobre o Salmo 23 para entender suas principais mensagens e aplicá-las à nossa vida:

Título: Salmo 23: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará."

Contexto: O Salmo 23 faz parte do livro de Salmos, que é uma coletânea de cânticos e poemas utilizados no estímulo e na expressão da fé em Deus. É um salmo que expressa a confiança profunda de Davi no cuidado e na orientação de Deus em sua vida.

Estudo Bíblico:

1 - O Senhor é o meu pastor: Este versículo começa com uma afirmação poderosa da relação de confiança entre o salmista (Davi) e Deus. Ao declarar que o Senhor é seu pastor, Davi está regularizando a liderança e o cuidado de Deus em sua vida. Para nós, isso significa que podemos confiar plenamente em Deus como nosso guia e protetor.

2 - Nada me faltará: Davi afirma que, sob os cuidados de Deus, nada lhe faltará. Isso não significa que nunca enfrentaremos dificuldades ou carências materiais, mas que Deus suprirá nossas necessidades essenciais e nos sustentará em todas as situações. É uma expressão de confiança na provisão divina.

3 - Repouso em pastos verdesjantes: O versículo 2 descreve Deus nos fazendo repousar em pastos verdesjantes e conduzindo-nos às águas tranquilas. Essa imagem simboliza a ideia de que Deus nos oferece descanso, nutrição espiritual e paz em nossa jornada.

4 - Guia pelas veredas da justiça: O Senhor guia o salmista pelas "veredas da justiça". Isso implica em sermos guiados pelo caminho da retidão e da obediência a Deus. Deus nos orienta em nossa vida espiritual e moral.

5 - A presença na adversidade: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo." Este versículo enfatiza a presença de Deus nas situações mais difíceis e sombrias de nossa vida. Mesmo quando enfrentamos desafios, podemos ter a certeza de que Deus está conosco e nos protege.

6 - Consolo e provisão: O versículo 5 fala sobre Deus preparando uma mesa na presença dos inimigos. Isso simboliza o consolo e a provisão de Deus, mesmo em meio à adversidade. Ele unge nossa cabeça com óleo, um gesto de cuidado e honra.

7 - Bondade e misericórdia: O salmo termina com uma declaração de que a bondade e a misericórdia de Deus seguirão o salmista por todos os dias de sua vida. Isso enfatiza a fidelidade de Deus e Sua disposição de cuidar de nós continuamente.

Aplicação Prática:

O Salmo 23 nos convida a confiar plenamente em Deus como nosso pastor e guia.

Lembramos que Deus supremo nossas necessidades e nos conduz em retidão.

Mesmo nas situações mais difíceis, podemos confiar na presença e no cuidado de Deus.

Devemos buscar a retidão e a conformidade a Deus em nossa vida diária.

O salmo nos lembra da importância da gratidão por Sua paciência e misericórdia.

Em resumo, o Salmo 23 é um hino de confiança em Deus, nosso Pastor Divino, que nos guia, protege, supremo e consola. É um salmo de profundo conforto e esperança, lembrando-nos de que podemos descansar na graça e nas providências de Deus em todas as situações da vida.

Estudo bíblico sobre Romanos 12.7: "Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, tenha dedicação ao ensino.”

 O versículo de Romanos 12:7, faz parte do capítulo 12 da Epístola aos Romanos, escrito pelo apóstolo Paulo. Ele faz parte de uma seção em que Paulo exorta os crentes a viverem suas vidas de maneira que glorifiquem a Deus, utilizando os dons e talentos que receberam para servir aos outros e edificar a comunidade cristã. Vou elaborar um estudo bíblico sobre esse versículo:

Versículo:

Romanos 12:7 (Nova Versão Internacional): “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino.”

Contexto:

Antes de analisar especificamente o versículo 7, é importante entender o contexto mais amplo em que ele se encontra. No capítulo 12 de Romanos, Paulo está exortando os crentes a viverem uma vida transformada e a dedicarem-se a Deus de maneira integral. Ele começa o capítulo incentivando os crentes a oferecerem seus corpos como sacrifício vivo a Deus e não se conformarem com os padrões deste mundo, mas serem transformados pela atualização da mente.

Estudo Bíblico:

1 - Identificação de Dons e Talentos: O versículo 7 começa com "Se é ministério..." Isso nos lembra que Deus nos capacitou de maneira única e nos deu dons e talentos diferentes. O primeiro passo para aplicar este versículo é identificar qual é o seu ministério, isto é, qual é a área em que Deus o chamou para servir e como Ele o capacitou.

2 - “Se é ministério, seja em ministrar”: Paulo está enfatizando que, se alguém foi capacitado por Deus para servir em um ministério específico, deve fazê-lo com dedicação e compromisso. Isso significa que devemos abraçar nossos dons e não desperdiçá-los, mas usá-los para o bem dos outros e para a glória de Deus.

3 - "Se é ensinar, haja dedicação ao ensino": Paulo menciona especificamente o ensino como um dos ministérios. Se você tem o dom de ensinar, a exortação é ser dedicada ao ensino. Isso implica em estudar, preparar-se bem, e compartilhar o conhecimento de maneira clara e eficaz. O ensino na fé cristã é uma responsabilidade séria, e aqueles que são chamados para ensinar devem fazê-lo com diligência.

4 - Dedicação e Serviço: Em ambos os casos, seja no ministério em geral ou no ensino, a ênfase está na dedicação e no compromisso. Devemos servir e ensinar não de forma negligente ou superficial, mas com zelo e dedicação.

5 - Edificação da Comunidade: Lembre-se de que o objetivo final de usar nossos dons e ministérios é a edificação da comunidade cristã e a glória de Deus. Quando servimos e ensinamos com dedicação, estamos contribuindo para o crescimento espiritual dos outros e para a unidade da igreja.

6 - Discernimento e Oração: Para saber qual é o nosso ministério e como servir melhor, é importante buscar discernimento por meio da oração e da orientação do Espírito Santo. Converse com líderes espirituais e busque oportunidades de servir na igreja local.

7 - Aplicação Pessoal: Finalmente, aplique pessoalmente esse ensinamento em sua vida. Identifique seus dons e talentos, seja em ministério ou ensino, e esteja disposto a dedicar-se com diligência a servir e ensinar conforme Deus o capacitar.

Este versículo de Romanos 12:7 é um lembrete poderoso de que cada um de nós tem um papel único na obra de Deus e que devemos exercer nossos dons e ministérios com dedicação, passeios ao bem da comunidade cristã e à honra de Deus. Ele nos chama a viver vidas de serviço e compromisso em nossa jornada de fé.

O que a Bíblia diz sobre o aborto

 A Bíblia não aborda explicitamente o tema do aborto de maneira direta, como em muitas questões éticas e morais, deixando espaço para interpretações e debates. No entanto, muitos cristãos e estudiosos da Bíblia buscam discernir princípios e ensinamentos que possam ser aplicados ao tópico do aborto com base em passagens bíblicas relacionadas à vida, à criação e à moralidade.

A interpretação da Bíblia sobre o aborto pode variar entre diferentes denominações cristãs e indivíduos. Aqui estão algumas das principais considerações e passagens frequentemente mencionadas:

1 - O princípio da santidade da vida: Muitos cristãos acreditam que a Bíblia ensina a santidade da vida humana e que a vida é um dom de Deus. Passagens como Gênesis 1.26-27, que afirmam que o ser humano foi criado à imagem de Deus, são frequentemente citadas para sustentar a visão de que a vida humana é sagrada.

2 - "Não matarás": O mandamento "Não matarás", que se encontra no Êxodo 20.13, é frequentemente citado como uma proibição geral contra a destruição deliberada da vida humana. Alguns cristãos argumentam que o aborto violaria esse princípio, considerando o feto como uma vida humana desde a concepção.

3 - Concepção e conhecimento de Deus: Algumas passagens, como Salmo 139.13-16, são interpretadas por alguns cristãos como indicativas de que Deus conhece e forma o feto no ventre materno, o que pode ser visto como uma indicação de que o feto é reconhecido por Deus como uma vida.

4 - Contexto cultural e histórico: É importante considerar o contexto cultural e histórico em que a Bíblia foi escrita. Questões médicas e éticas relacionadas à gravidez eram diferentes na época bíblica, e na Bíblia não abordavam explicitamente os procedimentos de aborto moderno.

5 - Diversidade de opiniões: Dentro da cristandade, existem opiniões divergentes sobre o aborto. Alguns cristãos, como os católicos romanos, ensinam a proibição estrita do aborto em qualquer circunstância, enquanto outros grupos cristãos podem ter posições mais flexíveis, como permitir o aborto em casos de risco à vida da mãe ou em situações de estupro.

6 - Contexto pessoal e ético: As definições e interpretações sobre o aborto podem variar significativamente entre os indivíduos, mesmo dentro da mesma tradição religiosa. Alguns cristãos podem basear suas decisões sobre o aborto em sua própria consciência, experiências pessoais e orientação religiosa.

Em resumo, a Bíblia não fornece uma resposta direta e inequívoca sobre o aborto, e a interpretação deste tema varia amplamente entre os cristãos. A posição de um indivíduo ou de uma denominação religiosa sobre o aborto depende frequentemente de como eles interpretam as passagens bíblicas relevantes à luz de sua fé, ética e compreensão da vida humana.

A relação entre fé e política

 A relação entre fé e política é um tema complexo e multifacetado que tem sido objeto de debate e reflexão ao longo da história. Essa interseção entre crença religiosa e envolvimento político tem implicações significativas para a sociedade, a governança e a liberdade religiosa. Neste artigo, exploraremos a influência da fé na política, destacando os principais pontos dessa relação.


1. Origens da relação entre fé e política:


A relação entre fé e política tem raízes profundas na história da humanidade. Em muitas culturas antigas, líderes políticos eram frequentemente considerados como representantes ou agentes de poderes divinos. Isso conferia legitimidade e autoridade aos governantes. No entanto, à medida que as sociedades se tornaram mais pluralistas e diversas, a relação entre fé e política se tornou mais complexa.


2. A laicidade do Estado:


Em muitos países modernos, a separação entre religião e Estado é um princípio fundamental. Isso significa que as instituições religiosas e políticas são independentes uma da outra. A laicidade do Estado visa proteger a liberdade religiosa dos cidadãos, garantindo que a fé não seja imposta pelo governo. No entanto, mesmo em estados laicos, a fé continua a influenciar a política de várias maneiras.


3. Votação e influência religiosa:


A fé desempenha um papel significativo nas escolhas dos eleitores. Em muitos países, grupos religiosos organizados têm influência política substancial. Por exemplo, nos Estados Unidos, os evangélicos cristãos têm exercido influência considerável nas eleições, moldando debates sobre questões como aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo e educação.


4. Valores e ética na política:


A fé também desempenha um papel importante na formação dos valores e ética dos líderes políticos. Muitos políticos baseiam suas decisões e políticas em princípios religiosos. Isso pode ser visto na defesa de políticas sociais justas, ajuda aos necessitados e promoção da paz com base em ensinamentos religiosos de amor e compaixão.


5. Conflito entre fé e política:


A interseção entre fé e política nem sempre é harmoniosa. Em alguns casos, questões religiosas podem levar a conflitos políticos. Disputas sobre controle de locais religiosos sagrados, direitos das minorias religiosas e interpretação de leis com base em crenças religiosas podem criar tensões significativas.


6. Liberdade religiosa:


A liberdade religiosa é um princípio fundamental em muitas democracias. Isso implica que as pessoas têm o direito de praticar sua fé sem interferência do governo. No entanto, questões relacionadas à liberdade religiosa podem surgir quando as práticas religiosas entram em conflito com leis ou regulamentos governamentais.


7. Responsabilidade dos líderes religiosos:


Líderes religiosos desempenham um papel importante na política, seja como defensores de causas sociais, voz moral na sociedade ou facilitadores de diálogo entre grupos em conflito. Suas palavras e ações podem influenciar a opinião pública e moldar debates políticos.


8. Desafios contemporâneos:


Na era moderna, a globalização e a comunicação instantânea tornaram as questões de fé e política ainda mais interconectadas. Questões como extremismo religioso, radicalização e terrorismo também destacam os desafios que podem surgir quando a religião é usada como justificação para a violência.


9. Diálogo inter-religioso:


Para promover a coexistência pacífica e a compreensão mútua, o diálogo inter-religioso desempenha um papel crucial. Essas conversas entre representantes de diferentes tradições religiosas buscam encontrar áreas comuns de acordo e promover a tolerância religiosa.


10. Conclusão:


A relação entre fé e política é complexa e multifacetada. Ela pode ser uma fonte de inspiração para ações altruístas, bem como uma fonte de conflito. Em sociedades democráticas, é essencial equilibrar a liberdade religiosa com o respeito pelos princípios democráticos de igualdade e justiça para todos. A compreensão e o diálogo são ferramentas poderosas para navegar nesse terreno complexo e garantir que a fé e a política possam coexistir de maneira pacífica e construtiva.

Um plano de aula para uma turma da creche, com crianças de 2 a 3 anos de idade.

 Um plano de aula para uma turma da creche, com crianças de 2 a 3 anos de idade. Lembre-se de que as atividades devem ser flexíveis para atender às necessidades individuais das crianças e podem variar de acordo com os recursos disponíveis:


Tema da aula: Cores e Formas


Objetivos:


Identificar e nomear cores básicas.

Reconhecer e nomear formas geométricas simples.

Desenvolver habilidades motoras finas.

Atividades:


1. Roda de conversa (15 minutos):


Cumprimentar as crianças e perguntar sobre suas cores favoritas.

Mostrar cartões com cores diferentes e pedir que identifiquem e nomeiem as cores.


2. Caça às cores (20 minutos):


Espalhar brinquedos coloridos pela sala.

Pedir às crianças que encontrem objetos de uma cor específica e tragam de volta.


3. Arte (20 minutos):


Fornecer folhas de papel e lápis de cor.

Encorajar as crianças a desenhar formas geométricas e colori-las.


4. Lanche (15 minutos):


Servir um lanche saudável e discutir as cores dos alimentos.


5. Hora da história (15 minutos):


Ler um livro com imagens coloridas e formas para enfatizar os conceitos aprendidos.


6. Atividade de grupo (20 minutos):


Montar um quebra-cabeça simples de formas e cores.


7. Hora do jogo livre (30 minutos):


Fornecer brinquedos e materiais de arte para brincadeiras criativas e exploratórias.


8. Encerramento (10 minutos):


Revisar as cores e formas aprendidas.

Cantar uma música relacionada às cores.

Lembre-se de que as crianças da creche têm curta atenção, então mantenha as atividades curtas e envolventes. Adapte o plano de acordo com o progresso e o interesse das crianças. É importante criar um ambiente seguro e estimulante para o desenvolvimento das habilidades das crianças nessa faixa etária.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Modelo de combinados para turma do Ensino Fundamental e Ensino Médio

Combinados são regras e acordos que ajudam a manter a ordem e a boa convivência na sala de aula. Aqui está um modelo de combinados que você pode adaptar para uma turma do Ensino Fundamental:

Vamos lá!

1. Respeito

Respeitaremos uns aos outros, professores e funcionários da escola.

Ouviremos atentamente quando alguém estiver falando, levantando a mão para falar.

Não usaremos palavras ou gestos ofensivos.

2. Pontualidade

Chegaremos à escola e à sala de aula no horário previsto.

Não interromperemos a aula chegando atrasados.

3. Materiais Escolares

Traremos todos os materiais necessários para a aula.

Cuidaremos dos nossos materiais para que eles durem mais tempo.

4. Organização

Manteremos nossas mesas e áreas de trabalho limpas e organizadas.

Guardaremos nossos pertences nos lugares designados.

5. Participação

Contribuiremos ativamente nas atividades em sala de aula.

Respeitaremos as opiniões e ideias dos colegas.

6. Tarefas de Casa

Completaremos as tarefas de casa a tempo.

Pediremos ajuda aos professores quando necessário.

7. Uso de Eletrônicos

Seguiremos as regras da escola sobre o uso de dispositivos eletrônicos.

Não usaremos dispositivos durante as aulas, a menos que sejam permitidos pelo professor.

8. Lanches e Alimentação

Comeremos apenas nos horários adequados e nas áreas designadas.

Evitaremos trazer alimentos que possam causar alergias a outros colegas.

9. Comportamento em Sala de Aula

Manteremos um comportamento adequado na sala de aula, evitando distrações e interrupções.

Não usaremos objetos que possam perturbar a aula.

10. Resolução de Conflitos

Quando houver conflitos, tentaremos resolvê-los de forma e respeitosa, envolvendo o professor quando necessário.

11. Segurança

Seguiremos todas as regras de segurança da escola.

Seremos responsáveis ​​pela nossa segurança e pela segurança dos outros.

12. Cumprimento das Regras

Entendermos que cumprir esses combinados é importante para o nosso aprendizado e convivência.

Respeitaremos as consequências definidas pelos professores em caso de quebra de combinados.

Estes combinados são apenas um exemplo. Eles podem ser adaptados de acordo com a idade da turma e conforme as necessidades específicas da escola. É importante que os alunos participem da criação desses combinados para que se sintam responsáveis ​​por cumpri-los e para que a convivência na sala de aula seja mais harmoniosa.

O Segredo do Bosque Mágico

 


Havia uma vez um pequeno vilarejo no coração de um bosque profundo e mágico. Neste vilarejo, vivia uma garotinha chamada Mia. Mia tinha cabelos dourados e olhos curiosos que brilhavam como estrelas. Ela era conhecida por todos como a criança mais curiosa da aldeia.


Certo dia, enquanto brincava perto de uma grande árvore, Mia ouviu um sussurro suave vindo das folhas. Ela se aproximou lentamente da árvore e perguntou: "Quem está aí?"


O sussurro se transformou em uma risadinha alegre. "Sou eu, Sibilo, o espírito do Bosque Mágico. Tenho um segredo para compartilhar com você, Mia."


Os olhos de Mia se arregalaram de empolgação. "Um segredo? Conte-me, Sibilo!"


Sibilo explicou: "Em algum lugar profundo deste bosque, há uma cachoeira mágica que concede um desejo a quem a encontra. Mas, Mia, para alcançá-la, você deve primeiro superar três desafios."


Mia estava determinada a encontrar a cachoeira mágica e disse: "Eu aceito o desafio, Sibilo!"


O primeiro desafio era encontrar o rio escondido. Mia seguiu o sussurro do vento e o brilho das estrelas, e logo encontrou um riacho secreto que fluía silenciosamente sob as raízes das árvores.


O segundo desafio era atravessar a Ponte da Coragem. A ponte era feita de folhas e cipós, balançando sobre um desfiladeiro profundo. Mia deu um passo hesitante, mas lembrou-se de sua determinação e atravessou com coragem.


Finalmente, o terceiro desafio era decifrar o Enigma das Pedras Cantantes. Mia encontrou uma clareira com estranhas pedras brilhantes. Elas começaram a emitir sons musicais, e Mia percebeu que as pedras estavam cantando uma melodia mágica. Ela escutou atentamente e, com a ajuda de Sibilo, desvendou o enigma.


Com os três desafios superados, Mia chegou à cachoeira mágica. Era uma queda d'água deslumbrante que brilhava como cristais. Mia fechou os olhos e fez seu desejo com todo o coração: "Quero que todos no vilarejo tenham sempre saúde e felicidade."


O Bosque Mágico respondeu ao desejo de Mia, e o vilarejo floresceu com saúde e alegria. As pessoas começaram a perceber que Mia havia trazido uma mudança positiva, e ela compartilhou a história do Bosque Mágico com todos.


Os anos passaram, e Mia cresceu, mas ela nunca perdeu sua curiosidade. Ela continuou a explorar o bosque e ajudar sua comunidade sempre que podia. As árvores e animais do bosque se tornaram seus amigos leais.


Um dia, quando Mia era uma jovem mulher, ela encontrou uma árvore ancestral, a mesma onde ouvira o sussurro de Sibilo. A árvore estava envelhecida e cansada. Mia se aproximou e disse: "Você não está sozinha, querida amiga. O Bosque Mágico sempre cuidará de você."


A árvore começou a brilhar e se rejuvenescer. Mia sabia que seu amor e cuidado haviam trazido vida nova à árvore e ao bosque. O Bosque Mágico respondeu ao seu carinho, criando um arco-íris brilhante que atravessou o céu.


A partir desse dia, Mia se tornou a guardiã do Bosque Mágico, e sua história foi contada de geração em geração. Ela ensinou às crianças do vilarejo sobre a importância da coragem, da bondade e do amor pela natureza.


E assim, o Bosque Mágico permaneceu um lugar de maravilhas e mistérios, lembrando a todos que os verdadeiros tesouros da vida podem ser encontrados quando se tem um coração aberto e uma alma curiosa.


E esta é a história de Mia, a garotinha curiosa que desvendou o segredo do Bosque Mágico e compartilhou sua magia com o mundo.


Fim.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

COMO FAZER UM PERFIL INICIAL DA TURMA - 2023

 PERFIL INICIAL DA TURMA - 2023

Em 2023 a turma do (Colocar o ano) exemplo: 4º ano A inicia o ano letivo composta por (Colocar a quantidade de estudantes) exemplo: 25 alunos, sendo (Colocar a quantidade de meninas) exemplo: 15 meninas e (Colocar a quantidade de meninos) exemplo: 10 meninos, com a faixa etária entre (colocar a idade dos alunos) exemplo: 9 e 12 anos de idade, todos residem no entorno da escola, situada no (Colocar o bairro) exemplo: bairro de Camelinha, ou em suas adjacências.  (Relatar os alunos que possuem necessidades especiais) exemplo: Na turma existem 3 alunos que apresentam necessidades especiais: uma aluna possui deficiência física na perna, não comprometendo sua aprendizagem; um estudante tem fenilcetonuria uma doença que causa atraso na aprendizagem; e uma estudante que possui paralisia cerebral, tendo suas capacidades físicas e motoras comprometidos e necessitando de apoio em tempo integral.

(Relatar sobre as hipóteses de leitura e escrita) exemplo: Os estudantes encontram-se nas seguintes hipóteses de leitura e escrita: 15 alunos encontram-se no nível alfabético com a escrita de palavras complexas, 6 alunos estão na hipótese alfabético com a escrita de palavras simples e 4 alunos não apresentam escrita alfabética (desses 4 estudantes, 2 apresentam necessidades especiais).

(Relatar a fluência na leitura) exemplo: Com relação à fluência leitora: 15 alunos leem com desenvoltura textos com grande extensão; 2 alunos leem textos de pequena extensão; 4 alunos leem de forma pausada; e 4 alunos não leem. Há 3 alunos que não escrevem o nome próprio completo, necessitando da ficha individual para escrevê-lo. Sobre a produção textual: 16 alunos produzem textos com autonomia, necessitando de algumas orientações com relação a escrita de algumas palavras com sílabas complexas, pontuação e acentuação; e 9 alunos não produzem.

(Relatar sobre o componente curricular de Matemática) exemplo: No componente curricular de Matemática 22 alunos são participativos; 3 alunos não conseguem resolver situações problemas envolvendo as quatro operações; 19 conseguem resolver situações problemas envolvendo as quatro operações; 22 alunos cooperam com as outras disciplinas. A relação interpessoal da turma é excelente, tanto na sala de aula como fora dela. A maioria dos alunos são muito frequentes, faltando apenas quando estão doentes ou por motivos familiares.

(Relatar no geral) exemplo: No geral são estudantes interessados em aprender e com grande potencial para avançar e concluir o ano letivo compreendendo as habilidades e competências estabelecidas para o 4º ano. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Lição 10 Adulto na íntegra - Escola Bíblica Dominical – CPAD

Lição 10 - A Restauração Nacional e Espiritual de Israel

TEXTO ÁUREO

“E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades.” (Rm 11.26)

VERDADE PRÁTICA

A chamada divina à restauração tem a ver com o restabelecimento espiritual e social de quem se arrepende.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 28.13-15

Deus não deixará Israel até que se cumpra tudo o que disse a Jacó

Terça - Jr 31.17

A restauração de Israel é uma promessa de Deus

Quarta - Ez 37.21,22

Primeiro vem a restauração nacional, o que já aconteceu, e depois a espiritual

Quinta - Zc 12.10

Esse é o dia em que Israel reconhecerá o Senhor Jesus

como o seu Messias

Sexta - Lc 1.32,33

Essa promessa anunciada pelo anjo Gabriel ainda não se cumpriu

Sábado - Hb 8.8-11

A Nova Aliança envolve Israel e o mundo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ezequiel 37.1-14

1 - Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o SENHOR me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,

2 - e me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos.

3 - E me disse: Filho do homem, poderão viver estes ossos? E eu disse: Senhor JEOVÁ, tu o sabes.

4 - Então, me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR.

5 - Assim diz o Senhor JEOVÁ a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.

6 - E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.

7 - Então, profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.

8 - E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.

9 - E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.

10 - E profetizei como ele me deu ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército grande em extremo.

11 - Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.

12 - Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.

13 - E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu.

14 - E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o SENHOR, disse isso e o fiz, diz o SENHOR.

 

Hinos Sugeridos: 15, 39, 526 da Harpa Cristã

 

INTRODUÇÃO

A lição de hoje é um estudo sobre a restauração nacional e espiritual de Israel. A visão que Ezequiel teve do vale de ossos secos descreve, numa linguagem metafórica, como Israel voltará a ser uma nação soberana reconhecida na comunidade internacional, ou seja, a palavra profética contempla uma restauração completa: política e espiritual.

PALAVRA-CHAVE

Restauração

 

I - SOBRE O SIGNIFICADO DO VALE DE OSSOS SECOS

1. Os ossos secos (vv. 1,2).

O profeta não diz como exatamente Deus o levou ao vale, mas a expressão “e o SENHOR me levou em espírito” (v.1) se refere à maneira de como Deus lhe entregou esses oráculos, ou seja, por meio de visão, como já havia acontecido antes (Ez 1.1; 8.3; 11.24). Ele foi conduzido em visão e colocado no meio de um vale cheio de ossos secos, que estavam sequíssimos. Essa revelação é uma profecia que anuncia, de antemão, a restauração nacional de Israel depois de muitos séculos de dispersão entre as nações, seguida pela restauração espiritual.

 

2. O Significado.

Nos versículos 11-14, Deus explica a Ezequiel o significado da visão. A palavra profética esclarece que “estes ossos são toda a casa de Israel” (v.11). Muitos dos dispersos haviam perdido a esperança e se sentiam totalmente destruídos: “Os nossos ossos secaram”, expressão que significa ruína definitiva, “e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados”. O discurso não diz quando os oráculos foram entregues ao profeta, mas, com base no versículo 11, podemos afirmar que isso aconteceu logo que Ezequiel recebeu a notícia da destruição de Jerusalém e do Templo (Ez 33.21). Se esse pensamento puder ser confirmado, isso significa que a dispersão já estava concluída (2 Rs 25.10,11; 2 Cr 36.20).

3. As promessas de Deus.

O mesmo Deus que fez as feridas Ele mesmo as ligará (Os 6.1). O mesmo Deus que advertiu o povo, ainda nos dias de Moisés, da diáspora em caso de desobediência aos mandamentos de Javé (Lv 26.33-37; Dt 28.25,36,37), prometeu trazê-lo de volta (Jr 31.17; Ez 11.17). A dispersão de Israel entre as nações é identificada com o vale de ossos secos da visão de Ezequiel. Essa visão serviu para aumentar a esperança do povo durante os séculos de perseguições entre as nações na diáspora. A visão vislumbra a restauração nacional e em seguida a espiritual.

 

SINOPSE I

A restauração de Israel é necessária porque se trata de uma promessa divina.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

A Interpretação do Vale de Ossos Secos

“Em todo o Antigo Testamento, a junção do novo concerto com a terra renovada está mais bem explicada em Ezequiel 37. O profeta conta a visão que teve de um vale cheio de ossos secos, os ossos secos de pessoas mortas há muito tempo. O Senhor lhe disse que informasse estes ossos que o Espírito de Deus entrará neles e os reavivará de volta à vida. Quando isso acontece, Ezequiel fica espantosamente admirado e, em um instante, os esqueletos se enchem de carne e tendões e um ser vivo – de fato, um exército – se põe de pé. A interpretação é dada. Estes ossos são Israel, morto em pecado e no exílio. O reavivamento é o ato gracioso de Deus reavivar o povo e estabelecê-lo de volta na Terra Prometida. Este é um povo, Israel e Judá, pois não será apenas Judá que voltará do exílio babilônico (Ez 37.15-17). Quer dizer, este é o Israel escatológico, a nação reunida desde os confins da terra nos últimos tempos (v.21). O povo de Israel se tornará um povo na terra e terá somente um rei, o descente de Davi (v.24). Nunca mais os israelitas cairão na desobediência idólatra, porque são um povo limpo que para sempre permanecerá assim” (ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.410).

 

II - SOBRE A DISPERSÃO DOS JUDEUS ENTRE AS NAÇÕES

1. As diásporas de Israel e Judá. 

A Primeira Diáspora começou em 605 a.C. quando o rei Nabucodonosor subordinou Jeoaquim, rei de Judá, aos babilônios (2 Rs 24.1,2; Dn 1.1,2). O cativeiro assírio de 722 a.C. faz parte da primeira dispersão (2 Rs 17.23). Mesmo com o fim do cativeiro de Judá por meio do decreto de Ciro, rei da Pérsia, em 538 a.C. (2 Cr 36.20-22; Ed 1.1,2), a maioria dos judeus jamais retornou à terra de Israel. Desde então, eles continuaram por toda parte. Nos tempos do Novo Testamento havia comunidades judaicas nos grandes centros urbanos no vasto império romano. Então, a profecia de Ezequiel se refere a uma diáspora posterior.

 

2. Renasce Israel.

O retorno dos judeus, a que se refere a profecia, diz respeito à segunda diáspora anunciada de antemão pelo Senhor Jesus (Lc 21.24). Essa dispersão judaica durou mais de 1.800 anos, sendo iniciada no ano 70 d.C. por ocasião da destruição de Jerusalém pelos romanos, e foi concluída com a fundação do Estado de Israel em 27 de novembro de 1947, na primeira Assembleia Geral das Nações Unidas, presidida pelo brasileiro, Osvaldo Aranha, quando foi pronunciada por grande maioria de votos (33 x 14) a favor da Partilha da Palestina, com 10 abstenções. Estavam criadas as bases legais para o estabelecimento do Estado de Israel.

 

O dia 14 de maio de 1948 foi a data da publicação do primeiro diário oficial do país, o dia em que as tropas britânicas deixaram o país e Ben Gurion, o primeiro chefe do Estado, como ministro de Israel, assumiu o governo do país. Desde então, Israel se torna uma nação soberana.

 

3. Restauração nacional (vv.6-8).

Primeiro, a restauração nacional, isto é, quando todos os ossos se juntaram e formaram os nervos, e as carnes recobriram esses ossos, estava, pois, o corpo pronto – a restauração de Israel, em um só dia, e depois das “dores de parto” (Is 66.8). Essa profecia é geralmente interpretada como o sofrimento do povo judeu no período nazista que terminou com o renascimento de Israel. A fundação do Estado de Israel é cumprimento da promessa do retorno (Ez 36.24; 37.21; Am 9.14,15).

 

SINOPSE II

Israel experimentou duas diásporas, ou seja, duas dispersões. A primeira aconteceu com os assírios e babilônios; a segunda, com os romanos.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

Duas restaurações

“Por meio do Espírito Santo, Ezequiel vê numa visão um vale cheio de ossos secos. Os ossos representam ‘toda a casa de Israel’ (v.11), i. e., tanto Israel como Judá, no exílio, cuja esperança pereceu na dispersão entre os pagãos. Deus mandou Ezequiel profetizar para os ossos (vv.4-6). Os ossos, então, reviveram em duas etapas: (1) uma restauração nacional, ligada à terra (vv.7,8), e (2) uma restauração espiritual, ligada a fé (vv.9,10). Esta visão objetivou garantir aos exilados a sua restauração pelo poder de Deus e o restabelecimento como nação na terra prometida, apesar das circunstâncias críticas de então (vv.11-14). Não há menção da duração do tempo entre duas etapas” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1223).

 

III - SOBRE O MILAGRE DO SÉCULO XX

1. O testemunho de Deus para o mundo.

Israel é uma testemunha contínua de Deus sobre a Terra. As potências estrangeiras que levaram os filhos de Israel à diáspora, diz o profeta Jeremias, vão desaparecer da Terra. Isso se cumpre hoje (Jr 30.11), mas a promessa garante a existência de Israel até o fim de tudo. Israel está aí, os ossos secos já reviveram, o corpo foi formado “mas não havia neles espírito”, diz a palavra profética (v.8). É isso que falta hoje em Israel.

2. O status de Jerusalém entre as nações.

As potências estrangeiras pressionam o governo de Israel sobre o status de Jerusalém, entre outras coisas. Israel é um Estado soberano desde 1948, uma nação reconhecida pelas Nações Unidas, depois de mais de 18 séculos de diáspora, mas está ainda sob pressão internacional. Jerusalém continua sendo pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem, como anunciou o Senhor Jesus (Lc 21.24). 

 

3. Restauração espiritual.

Quando o espírito de graça e de súplica vier sobre os judeus, aí ocorrerá a restauração espiritual (Zc 12.10; Ez 37.23-28). A palavra profética vislumbra essa promessa (v.14). É o que falta no momento em Israel. Devemos amar o povo de Israel e orar pela paz de Jerusalém (Sl 122.6).

 

SINOPSE III

O renascimento de Israel como nação soberana é um dos maiores milagres do século XX. Isso é uma prova da fidelidade de Deus e da veracidade da Bíblia.

 

CONCLUSÃO

Nem mesmo as duas diásporas dos judeus e as constantes perseguições promovidas pelos antissemitas puderam neutralizar as promessas divinas. Israel sobreviveu a todas as intempéries da vida e existe como nação soberana desde 1948. A visão do vale de ossos secos revela a situação dos judeus na diáspora e, ao mesmo tempo, anuncia, de antemão, o poder e a misericórdia de Deus em restaurar o seu povo Israel e transformá-lo em uma nação soberana e poderosa no meio da Terra.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que a visão do vale de ossos secos anuncia?

Essa revelação é uma profecia que anuncia de antemão a restauração nacional de Israel, depois de muitos séculos de dispersão entre as nações, seguida pela restauração espiritual.

2. O que a palavra profética esclarece sobre a visão de Ezequiel?

A palavra profética esclarece que “estes ossos são toda a casa de Israel” (Ez 37.11).

3. Quando iniciou e terminou a Segunda Diáspora?

A Segunda Diáspora começou no ano 70 d.C. com a destruição de Jerusalém pelos romanos e terminou com a fundação do Estado de Israel em 1947/1948.

4. Desde quando Israel voltou a ser um Estado soberano?

Israel é um Estado soberano desde 1948, uma nação reconhecida pelas Nações Unidas, depois de mais de 18 séculos de diáspora.

5. Quando será a restauração espiritual de Israel?

Quando o espírito de graça e de súplica vier sobre os judeus, aí ocorrerá a restauração espiritual (Zc 12.10; Ez 37.23-28).

 

Fonte: SOARES, Esequias. A Justiça Divina: A Preparação do Povo de Deus para os Últimos Dias no Livro de Ezequiel: Lição 10 - A Restauração Nacional e Espiritual de Israel. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 4º trimestre, CPAD, 2022.

Subsidio para a Escola Bíblica Dominical CPAD - Lição 10 Adulto

 

Lição 10 - A RESTAURAÇÃO NACIONAL E ESPIRITUAL DE ISRAEL

 

4° Trimestre/2022

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ezequiel 37.1-14

 

TEXTO ÁUREO: ”E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (Rm.11:26).

Ezequiel 37. 1-14:

1.Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o SENHOR me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,

2.e me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos.

3.E me disse: Filho do homem, poderão viver estes ossos? E eu disse: Senhor JEOVÁ, tu o sabes.

4.Então, me disse: Profetiza sobre estes ossos e diz-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR.

5.Assim diz o Senhor JEOVÁ a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.

6.E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei a pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.

7.Então, profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.

8.E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.

9.E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.

10.E profetizei como ele me deu ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército grande em extremo.

11.Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.

12.Portanto, profetiza e diz-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.

13.E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu.

14.E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o SENHOR, disse isso e o fiz, diz o SENHOR.

INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao estudo do livro de Ezequiel, trataremos nesta Aula da “restauração nacional e espiritual de Israel”, à luz do capítulo 37 do Livro de Ezequiel, que trata do vale de ossos secos. O vale de ossos secos é uma mensagem de esperança. Em uma visão, Deus levou o profeta Ezequiel para um vale cheio de ossos humanos. Os ossos tinham estado lá há muito tempo e estavam muito secos. Deus perguntou a Ezequiel se os ossos poderiam voltar a ter vida, mas Ezequiel não sabia a resposta (Ez.37:2,3). Cremos que a Igreja, no aspecto espiritual, sucedeu a Israel durante a presente era da Igreja, entretanto, Deus tem uma época futura em que Ele restaurará o Israel em sua completude para a administração de bênçãos divina ao mundo. Jeremias declara que Israel jamais deixará “de ser uma nação” (Jr.31:35-37), e a linguagem metafórica do vale de ossos secos contempla uma restauração completa – política e espiritual. O retorno de Israel aos termos originais de sua Terra Prometida e sua independência em 16 de maio de 1948 é um forte indício do cumprimento da profecia de Ezequiel. A Oliveira já está frondosa, só falta agora dá seus frutos. Paulo, em apenas um sermão, refere-se três vezes a Israel como uma entidade ininterrupta (Atos 13:17,23,24). Portanto, a falaciosa teologia da substituição – que ensina que a igreja substituiu Israel - não tem nenhuma sustentação bíblica.

I. SOBRE O SIGNIFICADO DO VALE DE OSSOS SECOS

1. Os ossos secos (Ez.37:1,2)

“Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o SENHOR me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos”.

Veja que neste texto Ezequiel tem uma visão dos ossos secos de Israel e Judá em um vale. Ezequiel recebe ordem de profetizar a esses ossos para que voltem à vida; é uma visão profética que anuncia, de antemão, a restauração nacional de Israel depois de muitos séculos de dispersão entre nações, seguida pela restauração espiritual. Com realismo e força dramática, o profeta apresenta, por meio de uma imagem espantosa, a notícia animadora de que Israel poderia ter esperança de viver. O reavivamento era possível, a despeito da lógica humana pregar que isto seria impossível. Porém, Deus para realizar sua obra não precisa da lógica humana. Até mesmo ossos secos, desprovidos de tendões, carne e sangue, podem voltar à existência pelo poder do Espírito de Deus vivificador. A mesma verdade maravilhosa ainda é necessária em um mundo no qual há ossos secos por toda parte. Precisamos que o Espírito Santo venha com seu poder vivificador para realizar um reavivamento genuíno em toda a terra.

2. O Significado

“Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o SENHOR me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos”.

Nas palavras do pr. Esequias Soares, em seu livro ”A justiça divina: preparação do povo de Deus para os últimos dias no Livro de Ezequiel”, há muitas especulações sobre o local do vale e a procedência dos ossos, isso partindo do princípio de que se trata de um local geográfico. A linguagem, às vezes, pode parecer uma presença física no vale, in corpore, isto é, no corpo, como a expressão “me fez andar ao redor deles”, ou seja, dos ossos. Ezequiel via em sua visão na superfície do vale uma grande quantidade de ossos, que eram muito numerosos e sequíssimos. Isto revela que essa ossada humana tinha estado ali durante muitos anos, ou talvez séculos; do contrário, esses ossos não estariam “sequíssimos”.

É verdade que Moisés anunciou a possibilidade de Israel experimentar o castigo “post mortem” como forma de execrar a memória dos que violassem o concerto do Sinai (Dt.28:36). Jeremias anunciou o castigo em razão dos cadáveres que não foram sepultados, mas lançados num vale, de modo que os animais e as aves de rapina se alimentariam deles (Jr.7:33; 34:20). Mas os livros históricos do Antigo Testamento não registram nenhuma cena semelhante, um vale com tão grande número de ossos, exceto o lugar que o rei Josias encheu “com ossos humanos” em Jerusalém (2Rs.23:14). O importante é saber o significado dessa visão; se foi uma experiência física ou visionária é de menos importância. Israel estava destroçado no exilio, e as esperanças se esvaíram completamente da alma do povo com a destruição de Jerusalém e do templo (Ez.33:21,22). Esse vale era o retrato desse contexto, uma vez que os judeus se viam como ossos secos (Ez.37:11).

3. As promessas de Deus

O mesmo Deus que expulsou o seu povo da Terra Prometida prometeu que o restauraria ao seu status quo, de forma plena – restauração nacional e espiritual. Há várias promessas a esse respeito, além de Ezequiel capítulo 37. Senão vejamos:

“Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que nunca mais dirão: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; Mas: Vive o SENHOR, que fez subir, e que trouxe a geração da casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha arrojado; e habitarão na sua terra” (Jr.23:7,8).

“Porque eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e de Judá, diz o SENHOR; e tornarei a trazê-los à terra que dei a seus pais, e a possuirão” (Jr.30:2,3).

“Eis que saiu com indignação a tempestade do SENHOR; e uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios. Não se desviará a ira do SENHOR, até que execute e cumpra os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso claramente” (Jr.23:19,20).

“Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho. Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus territórios” (Jr.31:10,17).

“Pois eu os tirarei das nações, os ajuntarei do meio de todas as terras e os trarei de volta para a sua própria terra. Vocês habitarão na terra que dei aos seus antepassados; vocês serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Ez.36:24,28).

São promessas de esperança e livramento, e constituem um ponto luminoso em meio a um juízo implacável de Deus por causa dos pecados do povo. Com expressões afetuosas o Senhor prometeu restaurar Judá e Israel (dez tribos do Norte); o povo regressará ao seu território vindo do mundo inteiro, cheio de cânticos de júbilo, em vez de pranto. Claro que a completude dessa promessa se dará após o retorno de Jesus, no final da Grande Tribulação, e quando Israel se arrepender, e Deus perdoá-lo. Arrependido, Israel regressará por estradas sinalizadas por “marcos” e “postes”; assim, seus dias de infidelidade terão chegado ao fim, pois o Senhor realizou “coisa nova” (Jr.31:21,22). Será nesse tempo que Deus dará a eles um coração novo e porá neles um espírito novo; tirará deles o coração de pedra e lhes dará um coração de carne; porá neles o Espírito Santo e os levará a agirem segundo os decretos do Senhor e a obedecerem fielmente às Suas leis” (cf.Ez.36:26,27).

II. SOBRE A DISPERSÃO DOS JUDEUS ENTRE AS NAÇÕES

1. As diásporas de Israel e Judá

Diáspora judaica refere-se à dispersão dos judeus pelo mundo, e a formação das comunidades judaicas fora da Terra Prometida, por consequência disso. De acordo com a Bíblia, a Diáspora judaica foi consequência da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá contra Deus, o que fez com que Ele os tirasse da terra que lhes prometera e os dispersasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse à obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo. Está escrito: “Espalhar-vos-ei por entre as nações e, desembainhando a espada, vos perseguirei; a vossa terra será assolada, e as vossas cidades se tornarão em deserto” (Lv.26:33). “E o Senhor vos espalhará entre todos os povos desde uma extremidade da terra até a outra” (Dt.28:64). “Eu farei que sejam espetáculo horrendo, uma ofensa para todos os reinos da terra...” (Jr.24:9). “... e errantes andarão entre as nações” ((Os.9:17). “Assim saberão que eu sou o Senhor, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar entre os países” (Ez.12:15).

A Bíblia Sagrada aponta duas diásporas do povo judeu e as suas respectivas restaurações. 

a) A Primeira Diáspora (Jr.16:13). Geralmente se atribui o início da Primeira Diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II — imperador babilônico — invadiu o reino de Judá, destruindo Jerusalém e o Templo, e deportando os judeus para a Babilônia. Mas, na verdade, esta dispersão se inicia antes, em 722 a.C., quando o reino de Israel, ao norte, é destruído pelos assírios e as dez tribos de Israel são levadas cativas à Assíria, e Judá passa a pagar altíssimos impostos para evitar a invasão. As forças de Nínive, comandadas por Salmaneser V (2Rs.17:3), invadiram Israel em 722 a.C., levando-os cativos para a Assíria.  Salmaneser era filho de Tiglate Pileser III (2Rs.15:29). Foram 210 anos de idolatria, de rebeldia espiritual e de corrupção moral; por causa disso, Deus decretou a queda final e o exílio de Israel (as dez tribos do Reino do Norte) - “No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos” (2Rs.17:6). O avança implacável do mal entre o povo de Deus, chegara ao ponto culminante irreversível.

- Diáspora na Babilônia. Às vezes não aprendemos com os exemplos de pecado e tolice que ocorrem à nossa volta. Apesar de terem vistos seus irmãos – judeus do Norte - levados para o exílio, o povo de Judá não temeu a Deus; antes, caiu nos mesmos pecados deles. Diz o texto sagrado: “Até Judá não guardou os mandamentos do SENHOR, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera” (2Rs.17:19). E 135 anos mais tarde, as tropas babilônicas invadem Judá levando cativos muitos judeus. Os reis Ezequias e Josias começaram muitas reformas, mas isto não foi o bastante para converter permanentemente a nação a Deus. Judá é derrotada pelos babilônios, que enviam muitos deles para o exílio, entretanto, não são espalhados, e a terra não é repovoada, como fez os Assírios com o povo do Norte.

Em 605 a. C., o exército babilônico, comandado por Nabucodonosor, derrotou os egípcios em Carquêmis (Jr.46:1,2), ampliando o império da Babilônia. Neste mesmo ano, pela primeira vez, Jerusalém submeteu-se ao poderio de Babilônia, período esse considerado o marco inicial para contagem dos setenta anos preditos pelo profeta Jeremias; um período encerrado com a queda e rendição da cidade de Babilônia em 538 a.C. Em 586 a.C., o Templo foi destruído por Nabucodonosor.

Com a conquista de Judá os judeus foram deportados para a Babilônia, onde floresceram como comunidade e mantiveram suas práticas e costumes religiosos, associados a outros costumes herdados dos babilônios. A assimilação fez com que o hebraico perdesse sua importância em função do idioma aramaico que se tornou a língua comum. Com a queda do poder babilônico e a ascensão do imperador persa Ciro I, este permitiu que algumas comunidades judaicas retornassem para a Judéia, mas a grande maioria da população judaica preferira permanecer na Babilônia onde tinha uma sociedade constituída, do que retornar às vicissitudes da reconstrução de um país.

b) A Segunda Diáspora. A Segunda Diáspora aconteceu muitos anos depois, no ano 70 d.C., e foi anunciada pelo próprio Jesus Cristo: “E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc.21:24).

Os romanos destruíram Jerusalém, e isso acarretou uma nova Diáspora, fazendo os judeus irem para outros países da Ásia Menor ou sul da Europa. As comunidades judaicas estabelecidas nos países do Leste Europeu ficaram conhecidas como Asquenazi (netos de Noé). Os judeus do norte da África (sefaradins) migraram para a península Ibérica (Espanha e Portugal). Expulsos de lá pelo catolicismo romano do século XV, migraram para os Países Baixos, Bálcãs, Turquia, Palestina e, estimulados pela colonização europeia, chegaram ao continente americano. Espalhados e humilhados os Judeus dispersos foram perseguidos e maltratados em todos os lugares por onde passaram, e seu maior inimigo, Hitler, ordenou a morte de seis milhões de Judeus em toda a Europa.

2. Renasce Israel

"Retornarão os filhos de Israel..." (Oseias 3:5). O retorno do povo judeu à terra de seus antepassados ocorreu depois de mais de 18 séculos, tal como fora anunciado pelos profetas do Antigo Testamento, como Jeremias (Jr.31:17), Ezequiel (Ez.11:17; 36:24; 37:21), Amós (Am.9:14,15) e Zacarias (Zc.8:7,8).

A segunda dispersão judaica, anunciada de antemão pelo Senhor Jesus (Lc.21:24), durou mais de 1.800 anos, sendo iniciada no ano 70 d.C. por ocasião da destruição de Jerusalém pelos romanos, e foi concluída com a fundação do Estado de Israel em 27 de novembro de 1947, na primeira Assembleia Geral das Nações Unidas, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, quando foi pronunciada por grande maioria de votos (33 x 14) a favor da Partilha da Palestina, com 10 abstenções. Estavam criadas as bases legais para o estabelecimento do Estado de Israel.

A partir de 12 de maio de 1948, a ONU resolve reintegrar os judeus dispersos em uma única possessão no território palestino cumprindo assim a profecia de Isaías 66:7,8: "Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes que lhe viessem as dores, deu à luz um filho. Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes?  Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas logo que Sião esteve de parto, deu à luz seus filhos". Ezequiel 37:21 está escrito: “Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra”.

Quando Jesus voltar, todo o povo judeu retornará plenamente à sua terra, e o Rei Jesus os governará, conforme afirma a profecia de Ezequiel:

“E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livrarei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei; assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. E meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor; e andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão. E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. E farei com eles um concerto de paz; e será um concerto perpétuo; e os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre. E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E as nações saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles, para sempre” (Ez.37:22-28).

As Diásporas judaicas advertem a todo o povo de Deus da Nova Aliança, a Igreja (1Co.10:1-12). Deus removerá do seu reino todos aqueles que deixarem de permanecer fielmente na sua Palavra e no seu amor. Os resultados de abandonar a Deus são o castigo, a ruína, o sofrimento e a rejeição final (cf. Ap.2:5; 3:15,16). Pense nisso!

3. Restauração nacional (Ez.37:6-8)

Israel foi expulso pelos romanos em 70 d.C., sob a permissão de Deus, mas não para sempre. Deus havia dito que os traria de volta à sua terra e restabeleceria as suas cidades. Em virtude de sua eleição consubstanciada através da aliança do Sinai, pela qual será sempre o povo de Deus, Israel seria rejeitado por Deus apenas temporariamente. Diz assim o texto sagrado: “Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho. Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus territórios” (Jr.31:10,17). “Pois eu os tirarei das nações, os ajuntarei do meio de todas as terras e os trarei de volta para a sua própria terra. Vocês habitarão na terra que dei aos seus antepassados; vocês serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Ez.36:24,28).

A Visão do vale dos ossos secos, em Ezequiel 37, descreve de forma metafórica a restauração nacional de Israel. Veja algumas fases da visão do vale de ossos secos:

a) ruído seguido de um reboliço, com junção dos ossos, cada osso ao seu osso (Ez.37:7). Nesta primeira fase, há a reunião do povo de Israel num só lugar, o que ocorreu a partir do início do movimento sionista e das imigrações por ele patrocinadas, do final do século XIX até o instante da declaração de independência de Israel. É o fim da suspensão do pacto territorial e a repatriação de Israel à terra prometida.

b) vinda de nervos sobre os ossos, crescimento da carne e extensão da pele sobre eles por cima (Ez.37:8). Nesta segunda fase, a reunião do povo se organiza politicamente e nasce um Estado, um país na comunidade internacional. É o que ocorreu com Israel a partir de 1948, quando, então, passa a ter um lugar no mapa mundial. Retoma o Senhor o pacto territorial com Israel, e as circunstâncias tornam viável tanto a restauração do pacto davídico, pois ressurge um governo judeu independente e próprio, como também se criam condições para a reconstrução do templo, o que porá fim à suspensão do pacto mosaico.

O Senhor, em sua fidelidade, começou a cumprir estas palavras diante de nossos olhos! Hoje, Israel é uma potência econômica, científica e militar, e possui um dos maiores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta. Não existe nenhuma outra nação na Terra que se possa orgulhar de feitos e desenvolvimentos tão rápidos e tão notáveis! E isto, estando rodeado de inimigos por todos os lados.

No Milênio, Israel ocupará todo o território bíblico prometido por Deus a Abraão. Jerusalém será a capital do mundo, e a nação de Israel será a nação mais importante da Terra. Está escrito: “E virão muitos povos, e dirão: vinde e subamos ao monte do Senhor, à casa de Deus de Jacó; para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor” (Is.2:3).

III. SOBRE O MILAGRE DO SÉCULO XX

1. O testemunho de Deus para o mundo

O renascimento de Israel como nação soberana é um dos maiores milagres do século XX; isso é uma prova da fidelidade de Deus e da veracidade da Bíblia. Israel é indestrutível; vão-se as nações, mas Israel permanece para sempre. Os maiores impérios do mundo tentaram destruir este povo; os impérios, sim, foram dissipados, mas Israel permanece firme para sempre. Hitler e seus asseclas tentaram destruir o povo judeu, utilizando-se das mais engenhosas técnicas de extermínio, mas o povo judeu prevaleceu, pois nenhuma nação pode destruir o povo de Deus.

A nação de Israel e o povo judeu são um enigma para este mundo. Sua existência desafia a lógica humana; sua preservação contradiz todas as tendências históricas. Sua singularidade como povo estarreceu até mesmo o escritor americano Mark Twain, que escreveu para a "Harper’s Magazine" em 1897:

“Se as estatísticas estiverem corretas, os judeus constituem menos de um quarto de 1% da raça humana; isto sugere um minúsculo e obscuro pontinho perdido em meio à Via Láctea.... Os egípcios, os babilônios e os persas surgiram, encheram o planeta de barulho e esplendor, e então murcharam e desapareceram. Os gregos e os romanos vieram logo após, provocaram uma algazarra imensa, e se foram. Os judeus presenciaram a passagem de cada um desses povos, sobreviveram a todos eles e são hoje o que sempre foram. Todas as coisas são mortais, menos os judeus. Todas as outras forças passam, mas os judeus permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?”.

Há um Deus por trás da história, e Israel é quem melhor espelha isto. A fidelidade de Deus para com Israel é fruto de sua aliança com Abraão. Deus prometeu isto a Abraão, e Ele não muda.  Deus é o protetor de Israel (Dn.12:1). Deus garante a existência de Israel até o fim de tudo. Israel está aí, os ossos secos já reviveram, o corpo foi formado, mas não há neles espírito”, diz a palavra profética (Ez.37:8); é somente isto que falta hoje em Israel.

A história de Israel é totalmente vinculada a Jesus. A partir de Abraão Deus formou a genealogia de Jesus. A restauração da Nação após o exílio babilônico era o cenário para a vinda de Jesus. E a restauração atual é o cenário para a volta de Jesus. Não estamos aqui dizendo que tudo que Israel faz é certo, mesmo porque Deus está preparando-o para tratar com seus pecados. Mas Deus é o Senhor Todo-Poderoso e Sua Palavra se cumpre cabalmente. Todas as profecias relacionadas a Israel têm-se cumprido na história, e todas as pessoas e nações que tentaram impedir o cumprimento dessas profecias foram eliminadas. Israel é o relógio de Deus que indica o início do fim dos tempos. Sem dúvida, Isael é uma testemunha contínua de Deus sobre este mundo.

2. O status de Jerusalém entre as nações

Desde que Davi conquistou Jebus, região dos jebuseus (1Cr.11:4-7), Jerusalém sempre teve o status de capital de Israel; primeiramente, cidade de Davi (2Sm.5:7-11); depois, capital de Israel. Em 2Samuel, capítulo 6, lemos como Davi estabeleceu Jerusalém como a capital eterna de Israel; ele decidiu colocar a Arca da aliança ali para simbolizar que o Senhor estava com eles em sua capital. Jerusalém, portanto, nunca perdeu o status de capital de Israel, mesmo sendo conquistada várias vezes, sob a permissão divina, por povos pagãos; mesmo sendo o povo dispersado por todo o mundo, como punição de Deus pelos pecados abomináveis cometidos, Jerusalém, à vista de Deus, nunca cedeu seu espaço de forma permanente para outras nações.

Deus desterrou o seu povo em três diásporas, mas nunca entregou Jerusalém para ser de outro povo.

Após mais de 18 séculos de diáspora a nação de Israel é restaurada em cumprimento às profecias de vários notáveis profetas, e o status de Jerusalém, como capital de Israel, volta novamente estar em evidência. Em 1950, Israel declarou Jerusalém sua capital e ocupou edifícios governamentais no oeste da cidade. Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel conquistou a parte oriental da cidade, que era controlada pela Jordânia. A partir daí, valia a lei israelense. Por fim, em 1980, o Parlamento israelense, o Knesset, declarou a cidade inteira como capital inseparável de Israel. O Conselho de Segurança da ONU invalidou a anexação através da Resolução 478 e, desde então, confirmou isso diversas vezes; porém, isso não tem nenhuma validade para Deus e para o seu povo. O que vale é a vontade Deus e não a da ONU.

Jerusalém, portanto, é a eterna capital de Israel. Deus fez de Jerusalém um cálice de tontear para todos as nações (Zc.12:2); as profecias dizem que Jerusalém, espantosamente mencionada em torno de 800 vezes na Bíblia, desempenhará um papel fundamental no destino do mundo. O profeta Zacarias prediz algo bastante interessante sobre um fato exclusivo e inédito na história: "E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todos os povos da terra" (Zc.12:3). É o que estamos vendo hoje: o mundo todo sofrendo por causa de Jerusalém. Os árabes possuem mais de 99% das terras do Oriente Médio, Israel com uma área de 20.000 quilômetros quadrados, tem menos de 1%. Mas, a intenção malévola dos árabes é tirar de Israel o pouco que ele tem. Onde está a real causa do conflito? Jerusalém. Qual a real intenção árabe? A destruição do Estado de Israel e de seu domínio sobre Jerusalém. Isso, porém, é impossível. 

3. Restauração espiritual

Israel hoje existe como nação soberana - tem sua base territorial, seu governo próprio, tem vida física, social, política -, mas não tem vida espiritual; continua privada da comunhão com Deus. Mas esta situação será mudada em breve. A restauração espiritual de Israel é prevista na terceira fase da visão do vale de ossos secos - “Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso” (Ez.37:9,10).

Nesta terceira fase, Israel será, de novo, enxertado na Oliveira, porque voltará a crer em Deus, aceitando Cristo como seu Messias tão esperado, quando, então, se cumprirá a profecia mencionada pelo apóstolo Paulo em Romanos 11:26. Isto somente acontecerá no final da Grande Tribulação, na batalha do Armagedom (cf. Zc.14:1-9; Ap.19:11-21). Vencido o Anticristo pelo Senhor Jesus na batalha do Armagedom, Israel, que terá no momento decisivo se voltado ao Senhor e O reconhecido como o Messias, verá cumpridas as promessas que ainda faltam. Jesus será entronizado como Rei de Israel, cumprindo-se, assim, a promessa do pacto davídico de que o reinado da casa de Davi perduraria para sempre sobre a nação de Israel. Veja a profecia de Ezequiel 37:21-25:

21. Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra.

22. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.

23. E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livrarei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei; assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.

25. E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.

Durante o reino milenial de Cristo, Israel cumprirá o papel de propriedade peculiar de Deus dentre os povos, nação sacerdotal e povo santo, e tudo isto, como diz Paulo, “porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento” (Rm.11:29).

CONCLUSÃO

Nem mesmo as diásporas dos judeus e as constantes perseguições promovidas pelos antissemitas pude­ram neutralizar as promessas divinas. Israel sobreviveu a todas as intempéries da vida e existe como nação soberana desde 1948. Somos a geração que, após 2.000 anos, vê Israel sendo uma nação e Jerusalém como sua capital. Satanás odeia a realidade da restauração de Israel como nação que finalmente receberá Jesus como Messias em Seu retorno, e a nação que será o quartel-general terreno de Cristo. À medida que nos aproximamos da Segunda Vinda de Cristo, devemos entender que a fúria de Satanás contra a Igreja e contra Israel irá crescer exponencialmente. A nação de Israel é o relógio de Deus. Fiquemos de olho!

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FONTE: http://luloure.blogspot.com/

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